sábado, 14 de janeiro de 2012

Coisas do coração

As velhas questões serão eternas: Pode uma relação funcionar, apesar da diferença de idades? Pode uma relação dar certo há distância? Sempre tive a minha teoria acerca disto, sim para a primeira questão, não para a segunda. Pois é, vida malvada, irónica melhor dizendo... moi je numa relação à distância. Quando falo em distância não me refiro a algo do género, eu em Faro e ele no Porto... qual quê... nem sequer me refiro a eu em Braga e ele nas ilhas. Nãoooo ... nem sequer se trata de eu estar em Lisboa e ele em Paris... É algo pior! Vários países se intrometem neste filme que me aconteceu. Digamos que isto tem tudo para dar errado! Podem chamar-me de cubo de gelo da Antárctida que eu aguento. No entanto, continuamos nesta ligação meio platónica, meio real, meio cibernética, meio qualquer coisa que faz sentir com os pés na terra, mas rapidamente me conduz para um mundo quase paralelo, uma pequena ilusão com uma pontinha de esperança. Sim, porque essa, até em mim, é sempre a última a morrer. E ainda não morreu. Mas o clima não anda fácil, sobretudo por minha culpa, valorizo a presença constante de alguém, valorizo tanta coisa que fica praticamente impossível de ter a Kms de distância. Mas como alimentar uma relação assim? Palavras, tentativas numerosas de usar bem a imaginação, ser-se criativo na forma de expressão... mas caramba, as palavras esgotam, perdem a beleza de tantas vezes serem ditas, repetidas, perdem a cada vez que são escritas ou pronunciadas um pouco mais do seu verdadeiro significado. Perdem intensidade. E esta descrição acerca das palavras, pode perfeitamente servir como uma metáfora para a relação em si, para a força de certos sentimentos importantes para a manutenção de qualquer relação que se preze. O que fazer quando não se pode estar perto, não há um olhar, um toque, um beijo, quando não se sente a presença física do outro? Isso funciona? Sim, dizem os mais românticos e optimistas. Mas se sim, então POR QUANTO TEMPO?  Vai haver lágrimas, vai haver corações partidos... já estou a imaginar todo um filme típico. Mas porquê tudo eu? tudo eu ... Why??? Always me, myself and I ...  Eu até me esforço (a sério que esforço, apesar dos míseros resultados alcançados) para ser optimista mas... isto vai correr taoooooo maaaal :s 

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