sábado, 26 de novembro de 2011

Coitado do chefe!

Bem... afinal a coisa não correu assim tão mal, foi DIVERTIDO e o chefe até foi ... vá ... assim a tender para o relativamente normal, com uns laivos de simpatia. :) De manhã acordei uma pilha de nervos, à beira de um ataque de pânico (literalmente), enfiei-lhe uma dose extra de ansioliticos (eu só faço isto em SOS URGENTE, passo a redundância), mas teve mesmo que ser ... e afinal... foi 5 estrelas (ou então foi só o efeito dos comprimidos). Bebi litros de café... estou eléctrica ... digamos que não tive um dia nada saudável, mas ao menos foi bastante animado. Coitado do chefe ;) Alguém com vontade de matar a subordinada??? :)

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Bah!!! O chefe e os eventos pirosos!

Hoje foi um dia daqueles, vou ter uma noite demasiado curta, porque amanhã tenho outro dia daqueles. Há dias em que compreendo porque há quem queira matar o chefe ... já me estou a imaginar a dar uma desculpa esfarrapada para me surripar daqueles eventos chaaaatooooos que só eles. E aqui ando eu, perdida num país gelado, com pessoas que não regulam bem da cabeça a tentar equilibrar a minha vida. Coisa difícil... a sério, muito difícil mesmo. Ajudem-me a matar o chefe, amanhã às 9horas. Combinado? Já não há paciência para tanto show e tanta farsa. Se calhar amanhã estou com enxaquecas, pena que tenho sempre receio que a coisa aconteça mesmo e ter enxaquecas é algo aterrador, não se brinca com coisas sérias ... mas a minha saúde mental é uma coisa bastante séria ... só mais uma vez: ajudem-me a matar o chefe!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Qualquer coisa "parva" que se sente

Canso-me de dizer a mim mesma que contos de fadas não existem. No entanto, inconscientemente continuo a acreditar tão verdadeiramente, quanto ingenuamente neles. Resultado, gostaria imenso de vos dizer que sim senhora, afinal vale mesmo a pena acreditar, que mais cedo ou mais tarde algo lindo e maravilhoso, o vosso sonho mais cor-de-rosa se realiza. Pois, tretas. Por vezes, cada vez mais, gostava de ter uma pedra, melhor, um pedragulho, no lugar do coração de modo a não poder sentir, a não poder nutrir qualquer sentimento perto do designado amor, paixão, desejo por um outro alguém não correspondido. E não me venham com historiazinhas do tempo da carochinha e da Cinderela. Um não bem grande e redondo é aquilo que vos consigo dizer. Quando a dor nos atola até a alma e nos consome as profundezas  do ser , penso que temos liberdade e legitimidade para dizer o que agora escrevo: uma pedra  no lugar do coração é o que desejo. Não procuro ser uma insensivel, um ser frio e desalmado. Quero continuar a ter piedade, a sentir a dor dos outros, a emocionar-me com coisas simples, a deixar que o mundo, as pessoas, a natureza signifiquem algo
 para mim. Mas aquele amor passional, erracional, descontrolado, louco, que queima, que dói, que mata, que nos deixa loucos entre a vontade de agir e o medo de estragar tudo (o que nem sequer
começou, nem sequer existe, por vezes), esse sentimento eu não quero mais.  Um problema meu, não sei lidar com ele admito, não se tenho ou não culpas no cartório, talvez, quem sabe. Mas sei que tal sentimento não me pode trazer mais nada de bom, neste momento sei, sim eu sei, que a mim, tal sentimento apenas me pode destruir mais e mais. Sei, porque aprendi, porque tenho marcas, que nada de novo pode advir de algo assim, adolescente e improvável.